O deputado Hugo Leal se reuniu com os
representantes das autoescolas de Petrópolis. / Foto: Divulgação
O deputado federal Hugo Leal se reuniu na noite de
quinta-feira, dia 23, com os representantes dos 13 Centros de Formação de
Condutores (CFC) de Petrópolis. O motivo principal do encontro foi para tratar
da obrigatoriedade do uso do simulador, previsto em resolução pelo Conselho
Nacional de Trânsito, o Contran, desde o dia 1 de janeiro de 2014. A solução
imediata apresentada vai ao encontro da necessidade dos alunos, que não terão
seus processos travados ou invalidados devido à falta do equipamento nas
autoescolas. Na prática, quem tiver terminado todas as aulas até julho, mesmo
tendo o processo aberto este ano, não precisará aguardar para utilizar o aparelho.
Para isso, no entanto, a autoescola deverá apresentar, junto
ao Departamento de Trânsito (Detran), as medidas que vem buscando para
solucionar a falta provisória do equipamento, como, por exemplo, documento
provando o pedido em uma das quatro empresas habilitadas, em todo o país, para
fornecimento do simulador. Embora provisória, a decisão serve para acalmar os
alunos que estavam em dúvida sobre a validade dos processos.
“Tenho buscado soluções não só para a questão dos
simuladores, mas também para o pedido de diminuição do percentual das aulas
práticas de direção veicular no período noturno de 20% para 5%, já que o
simulador poderá apresentar também essa situação. Meu objetivo é que tenhamos,
efetivamente, Centro de Formação de Condutores e que os alunos vejam as
autoescolas como um local para aprender e não como um comércio onde a
habilitação é vendida”, declarou o deputado.
Para Marcelo Gontijo, diretor do Sindicato Estadual das
Autoescolas, a medida é uma alívio não só para os alunos, mas para os diretores
das autoescolas. “É importante porque não podemos parar o processo do aluno”,
declarou. Ele acredita que haverá a criação de empresas para a prestação do
serviço. ”Se o uso do simulador puder ser compartilhado, haverá menos problemas
para a implantação do serviço”, contou Marcelo, que já adquiriu o
equipamento e está aguardando a entrega do fabricante.
Já Paola Guimarães, dona de uma das autoescolas de
Petrópolis, ainda está buscando o aparelho. Ela afirma que muitos alunos chegam
à unidade com dúvidas sobre o processo. “Explicamos aos alunos que só
cobraremos depois, caso o equipamento já tenha chegado e ele feito uso. Até
porque não sei qual será o tempo solicitado pela empresa que irá fornecer o
simulador”, explicou.
O deputado lembrou, ainda, que vem se esforçando e continua
com os canais de comunicação aberto com os representantes das autoescolas. Para
ele, é fundamental o diálogo com a categoria.
Segundo resolução do Contran, os alunos que abriram processo
após o dia 01 de janeiro deste ano deverão cumprir cinco aulas de 30 minutos
cada no simulador. O aparelho, como o nome sugere, irá simular situações que
não podem ser praticadas na rua, como uma forte neblina ou um pedestre que
cruza a rua de repente, por exemplo. O equipamento tem o objetivo de trabalhar
a capacidade de ação e reação do motorista diante das situações do trânsito.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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